Baixada Santista
- Cantos Correntes
- 25 de jun. de 2019
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Atualizado: 3 de abr.

Baixada Santista é uma denominação que foi criada nos anos de 1960, a partir de estudo realizado por geógrafos da USP - Universidade de São Paulo, para designar um conjunto de municípios centrais do litoral paulista: Santos (que na época incluía a futura cidade de Bertioga), São Vicente, Guarujá, Cubatão, Praia Grande e Mongaguá. Depois, passou a absorver os municípios de Itanhaém e Peruíbe, que faziam parte da Baixada de Itanhaém, segundo o mesmo estudo. Mas esse termo caiu em desuso ou, melhor, nem sequer chegou a vingar.
Uma particular consideração desse território pretendeu caracterizá-lo como um microcosmos natural e cultural do Brasil. A proposta assentava-se na hipótese de que a região constituiria uma espécie de essência do ambiente geográfico e demográfico do país. A hipótese, colocada em termos de especulação a ser questionada, amparava sua implícita convicção em projetos técnicos e artigos acadêmicos e de divulgação.
Está presente, no PDTur - Plano de Desenvolvimento Turístico da Região Metropolitana da Baixada Santista, estudo elaborado em 2002 por um corpo técnico de especialistas em diversas áreas do turismo, sob responsabilidade do UNIMONTE - Centro Universitário Monte Serrat, como possível fator a sustentar eventuais apelos mercadológicos.
Consta principalmente do artigo científico COSTA DA MATA ATLÂNTICA: CONSIDERAÇÕES MERCADOLÓGICAS SOBRE A MARCA TURÍSTICA DA BAIXADA SANTISTA, publicado em versão digital na revista eletrônica Patrimônio e Turismo, da UNISANTOS - Universidade Católica de Santos. Publicado no jornal A Tribuna de Santos, o artigo de divulgação A Importância Cultural da Fundação da Vila de São Vicente, também faz alusão a essa tese. Que foi incluída ainda, em forma artística, na composição musical para coro e orquestra COSTA MATER, tema principal da trilha musical do espetáculo referido no título do artigo citado.
Em Cantos Correntes, uma estrutura modelar de narrativas cruzadas, a Baixada Santista é o ambiente de referência de um diálogo com variados e múltiplos interlocutores, a partir de um detalhe urbano característico da cidade de Santos, os canais construídos conforme projeto e sob supervisão do engenheiro Saturnino de Brito, no início do Século XX.
Por fim, há ainda alguns escritos que abordam essas características da Baixada Santista, mas não chegaram ao conhecimento público, como no artigo A IDENTIDADE HISTÓRICA DA BAIXADA SANTISTA E O TURISMO.
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