Em três ocasiões tive oportunidade de manter algum tipo de interlocução com a arte de Araquém Alcântara. Cada um delas de características, envolvimento e intensidade diferentes.
A primeira está vinculada à peça audiovisual H2 O, de 1973, baseada num material sonoro coletado no ano anterior, um dueto de torneiras. Quando a incluí na programação de estreia do grupo QUORUM, formado Junto com colegas universitários, convidei o fotógrafo, que cursava Jornalismo, e o cinegrafista (também fotógrafo) Ricardo Conzo, para me ajudarem na produção das imagens. Passei para ambos o conceito geral da peça, deixei uma cópia do roteiro com cada um, dando algumas sugestões, e deixando-os livres para desenvolver sua parte com base nessas orientações. Com Araquém tive a oportunidade, aproveitando o feriado de primeiro de maio, de irmos juntos registrar imagens de cemitérios, dos canais de Santos e outros temas.
A segunda resultou de outro convite para exposição de suas fotografias na sede da Sociedade Ars Viva, no evento de estreia, em julho de 1975, da programação ENTREARTE, de cuja postagem constam imagens da exposição e reprodução de notícias da imprensa.
A terceira, em 1985, quando escrevi, em parceria com Sérgio Trombelli, matéria especial sobre a produção fotográfica de Araquém, intitulada ARAQUÉM, ARTESÃO DA IMAGEM, publicada no caderno AT Especial, do Jornal A Tribuna de Santos.
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