MOTETO E GLOSAS
Foi escrita para regente, áudio pré-gravado e projeção de texto e imagens, tendo sido estreada no Teatro Municipal Brás Cubas, de Santos, com o Maestro Roberto Martins, em novembro de 1976.
Dedicada ao Madrigal Ars Viva, nos seus 15 anos de atividade (em 1976), presta homenagem ao (à memória do) Maestro Klaus-Dieter Wolff (1926-1974).
Utiliza como texto poema de Gil Nuno Vaz, citações de José Lino Grunewald, uma fala de Klaus-Dieter Wolff e uma fala a ser improvisada em cena pelo regente.
A montagem do áudio pré-gravado, feita pelo autor, contém a voz de Klaus-Dieter Wolff (fala e canto), em preleção ao público em concerto do madrigal, e apresentação como solista em concerto, interpretando a Canção n. 2 – Um Movimento, de Willy Corrêa de Oliveira, sobre poema de Décio Pignatari, escrita para canto e piano, acompanhado pelo pianista e compositor português Jorge Peixinho. Contém ainda trechos da composição coral Um Movimento, do mesmo autor e mesmo poeta, com o Madrigal Ars Viva, regência de Klaus-Dieter Wolff.
As imagens apresentam detalhes de foto de Klaus-Dieter Wolff e os textos referidos.
A utilização desses elementos traduz uma opção do autor, para realização pessoal dessa homenagem. Tais elementos não são, portanto, obrigatórios em montagens realizadas por outros.
O subtítulo Paralaxe de Cancões e de Gestos remete à inclusão da peça na série de composições PARALAXE, cujas composições são estruturadas pela transposição para o campo sonoro de elementos do fenômeno visual referido como paralaxe.
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