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Sessão da Meia-Noite


Programação do site Cine Inês que reverenciou o ciclo Cinema de Arte, inaugurado pelo Clube de Cinema de Santos em 27 de novembro de 1965.

 

Popularmente conhecido como Sessão da Meia-Noite, por começar sempre às 24 horas de sábado, iniciou sua programação no Cine Roxy, passando em fevereiro de 1973 ao recém-inaugurado Cinema I, onde permaneceu até fins de 1975. Nessa sala, sua exibido foi agendada para a meia-noite das sextas-feiras.


Em CINE INÊS, a Sessão da Meia-Noite, como procedimento protocolar da programação, disponibilizava os conteúdos no horário das históricas sessões.




Nessa reverência à iniciativa do cineclubismo santista, Cine Inês inseriu na programação filmes exibidos naquelas históricas sessões e acrescentou outros, antigos ou recentes, compatíveis com a linha de curadoria daquele ciclo.


Seguem os filmes exibidos na Sessão da Meia-Noite de Cine Inês.


 

27/12/2019 - A MARGEM 


A MARGEM (Ozualdo Candeias) 1967


Primeiro longa-metragem do cineasta Ozualdo Candeias, filme que o consagrou como referência do cinema marginal e da cinematografia brasileira. Quatro personagens perambulam à margem do Rio Tietê, desfilando aflições e angústias nas sombras da metrópole, em duas dimensões da realidade. Com Mario Benvenutti, Valéria Vidal, Lucy Rangel e Bentinho.


Trailer do filme A Margem (1967) Ozualdo Candeias

Acesse trailer





Da esquerda para a direita: o diretor Ozualdo Candeias, e os atores Mario Benvenutti, Valéria Vidal, Lucy Rangel e Bentinho.


 

Sessão especial, dedicada ao compositor Gilberto Mendes (13/10/1922 - 01/01/2016) com longa-metragem produzido por Berço Esplêndido e dirigido por Carlos Mendes.


Filme exibido no quarto aniversário de falecimento do compositor.














Trailer do filme A Odisseia Musical de Gilberto Mendes (2005) Carlos Mendes







 

11/01/2020 - O GURU E OS GURIS / MAURICE LEGEARD: O MÉDICO E O MONSTRO


O GURU E OS GURIS (1973) Direção Jairo Ferreira


Documentário de Jairo Ferreira, acompanha um dia na vida  do coordenador do Clube de Cinema de Santos, Maurice Legeard. Começa com a rotineira compra matutina do jornal, e termina na reunião noturna informal com amigos na mesa de um bar, após a famosa sessão da meia-noite. Os pensamentos de Legeard sobre o cineclubismo jorram numa torrente ininterrupta de falas sobrepostas.












O MÉDICO E O MONSTRO (2009) Ricardo Prado e Thyrslian Winnie


Também exibido na Sacada Oeste (CineMausoléu), na programação Memorial da Tela, o documentário em curta-metragem MAURICE LEGEARD: O Médico e o Monstro, foi produzido pelos estudantes universitários Ricardo Prado e Thyrslian Winnie, em 2009.  Delineia um traçado da personalidade do  cineclubista Maurice Legeard, um dos grandes ativistas culturais da cidade de Santos, na segunda metade do século XX.  Depoimentos de Gilberto Mendes, Rubens Ewald Filho, Telma de Souza, Élver Savietto, Ney Latorrraca, Isabel Nascimento, Carlos Pinto, Argemiro Antunes, Eduardo Caldeira, Luís Garcia Jorge, Juracy Silveira, Gilson de Melo Barros, Nívio Mota, Tanah Corrêa e Patrícia Legeard.


De 1950, ao presenciar a exibição inaugural do Clube de Cinema de Santos, até 1997, quando faleceu em meio a um ciclo de revisão do cinema moderno promovido pela Cinemateca de Santos, ambas instituições que ele coordenou ao longo dessas cinco décadas, Maurice Legeard afirmou-se como a grande figura do cineclubismo na região da Baixada Santista. Sua influência, entretanto, extrapolou os limites do cultivo da arte cinematográfica, estendendo-se ao ambiente cultural, artístico e intelecutal, como comprovam os depoimentos representativos que o documentário MAURICE LEGEARD: O MÉDICO E O MONSTRO oferece.


Quando da exibição em CINE INÊS, como conteúdo ilustrativo e complementar ao documentário criado por Ricardo Prado e Winnie Thyrslian, a postagem do filme foi acompanhada de uma sequência de slides. Esse conteúdo adicional contrapunha expressões etílicas de Maurice Legeard a três versões cinematográficas da história do médico e do monstro, com inserção de cartazes à arte gráfica de Miro. Esse material gráfico foi incorporado posteriormente ao segundo episódio da série NA MIRA DE MIRO.



 

18/01/2020 - TERRA EM TRANSE

TERRA EM TRANSE (1967) Direção Glauber Rocha



















 

25/01/2020 - A ILHA NUA 



A ILHA NUA (Hadaka No Shima, 1960)

Direção Kaneto Shindo


Um dos grandes diretores do cinema japonês (Kaneto Shindo), realiza em 1960 uma de suas melhores concepções, o  filme A Ilha Nua (Hadaka No Shima).


Em Cine Inês, ficou em exibição durante toda a primeira sazão (2019-2020) no CineClube (Sacada Sul), finalizando com uma exibição especial na Sessão da Meia-Noite, em 25/01/2020.






Conteúdos produzidos em complementação às exibições programadas


Para um aprofundamento sobre a produção cinematográfica japonesa, a exibição de A Ilha Nua foi articulada com a exibição do vídeo Grandes Momentos do Cinema Nipônico, no CineMassaCrítica (Sacada Leste), da série Leitura Crítica, sobre o texto A Propósito de um Ciclo, de Cid Marcus.


O texto fala do ciclo Grandes Momentos do Cinema Nipônico, que o Clube de Cinema de Santos promoveu em 1978, mostrando 25 filmes de diretores como Kaneto Shindo, Imai, Ozu, Kinoshita, Yoshida e outros. Embora o filme não tenha sido incluído naquele ciclo, foi incluído nessa articulação por ser a referência mais representativa da realização cinematográfica do diretor Kaneto Shindo.


Conteúdo ilustrativo sobre o enredo do filme A Ilha Nua, e informações complementares.



Ficha técnica ilustrada com os principais atores e profissionais da criação e produção do filme.


 

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