Expressão criada a partir do termo técnico in-fólio, que diz respeito ao processo de impressão gráfica em que uma folha de papel é dobrada ao meio, gerando quatro páginas.
Duplicações dessa técnica conduziram ao processo de encadernação (códices) e ao formato do livro, que se tornou forte condicionante nas práticas de escrita e leitura.
No contexto de Cantos Correntes, a expressão inex-fólio, ou extensivamente compêndio inex-fólio, busca denominar uma forma de obra compósita. Não apenas pela conjunção de diversas modalidades artísticas, mas também pela multiplicidade de condicionantes de recepção midiática.
Uma concepção que reúne (compêndio) o processo de dobra (FOLIO) para dentro, interno (IN) e o desdobramento para fora, externo (EX).
É uma concepção que busca recuperar o conceito de pergaminho, instrumento precedente de registro verbal, no formato de rolagem das páginas digitais dos meios eletrônicos. Transformando o conceito posterior de códice, via técnica do fólio, em desdobramentos do conceito de obra, como Obra d´Obra, Obra-Mostra e, metaforicamente, Feijoada Complexa.
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